28 de fevereiro de 2010

Juventude do PT mobilizada em Nova Andradina

Neste último sábado, 27, o Presidente do PT de Nova Andradina, Luiz Tadao, deu posse à primeira diretoria da JPT (Juventude do Partido dos Trabalhadores) na história do Partido dos Trabalhadores em Nova Andradina. O ato ocorreu na sede do diretório do partido e contou com a participação de dezenas de jovens filiados, militantes e simpatizantes.
Conforme a matéria divulgada no site valedoivinhemagora.com.br, durante o evento rolou muita música, poesia, humor e diversão que culminou com a posse do jovem Tiago Pacheco, 24, na presidência da JPT.
“Queremos organizar este setorial e colocar o para funcionar, temos várias propostas para movimentar a juventude de Nova Andradina e por isso estamos enfrentando este desafio”, disse Tiago Pacheco à reportagem do referido site de notícias da região.
A apresentação de bandas e músicos jovens de Nova Andradina e da cidade de Batayporã abrilhantaram a festa. As bandas Walk e Konduta e a jovem Michelle Lima animaram a galera e mostraram que Nova Andradina conta com talentosos artistas.
Tadao, como presidente do PT local, comprometeu-se em dar suporte político e disse ainda que e os jovens são protagonistas da história do Brasil. Disse que estará a disposição da juventude do PT e da mesma forma, espera muito empenho dos novos dirigentes da JPT, de modo que possam colocar em pratica seus anseios e levar a propostas da legenda a setores que até então apenas dava apoio ao partido.
A executiva da JPT ficou com a seguinte formação: Presidente – Thiago Pacheco, Vice – Bárbara dos santos, Comunicação - Elisia Fernanda Finanças – Juliano Ferreira, Formação Política – Josenildo (Ceará) e Suplente – Adriano Padilha

19 de fevereiro de 2010

Economia e Vida.

Com o tema “Economia e Vida” e lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro", a  Campanha da Fraternidade deste ano adotou caráter ecumênico, com participação de outras cinco Igrejas Cristãs na divulgação e reflexão deste tema. Apesar de ser um tema político e social, a Igreja promete desenvolvê-lo sem apegos ideológicos, mas com reflexões à luz do Evangelho de Jesus Cristo.
Todos os anos acompanho o trabalho dirigido e proposto pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por meio da Campanha da Fraternidade e atesto que a mesma entidade apresenta um conhecimento apurado em vários temas porque sabe desenvolver um diagnóstico frente aos problemas que afligem a maior parte do povo brasileiro. 
Como cristão católico e ex-seminarista, sempre tive a oportunidade de a cada ano desenvolver nos ambientes de convivência, seja no trabalho, no estudo, na comunidade e na família, debates e reflexões sugeridas pela CNBB, à luz do Evangelho e da realidade social em que vivemos no Brasil.
Os objetivos da campanha deste ano estão centrados na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, construindo uma cultura de solidariedade e paz. Ainda, dentro de seus objetivos, a campanha pretende denunciar a perversidade de um modelo econômico que visa em primeiro lugar o lucro, que aumenta a desigualdade e gera miséria, fome e morte; busca educar a sociedade para a prática de uma economia de solidariedade, de cuidado com o meio ambiente e valorização da vida como bem mais precioso; e, por fim, conclama as Igrejas, as religiões e toda a sociedade para a implantação de um modelo econômico de solidariedade e justiça para todos.
Desse modo, por ser um debate que está além da religião, nosso mandato estará debatendo sobre os rumos que queremos para a economia brasileira, pois não é justo que se gaste 30% de todas as nossas riquezas para amortização de juros da dívida pública, a chamada dívida interna, enquanto se gasta menos de 10% em saúde e educação.
Defendemos uma Economia de Estado que parta do pressuposto da diminuição das disparidades sociais, incluindo aqueles milhões de brasileiros que sequer tem pão na mesa para seu sustento fisiológico. Mas, queremos mais que comida. Queremos paz, fraternidade, solidariedade, justiça a serviço de todos e todas. Essa justiça, com toda certeza, não será construída na ditadura do livre mercado, sob os ditames das multinacionais, das gigantes corporações, dos latifúndios, que juntos alimentam a corrupção no setor público e, consequentemente a exclusão no campo e na cidade.
Quando a sociedade afere a pessoa a partir do dinheiro e do quanto se pode lucrar com o trabalho precário e subumano ou ainda, pela destruição do meio ambiente, lembro das palavras proferidas por Leonardo Boff numa palestra a qual tive a honra de participar, no qual ele dizia que, com toda corrida sem limites da humanidade pelo dinheiro, status e poder através do lucro, não interessa ecossistemas, micro bacias, aquecimento global... Com tudo isto, se existe ser mais ameaçado de extinção, este ser é o mesmo que compõe a natureza humana.

8 de fevereiro de 2010

Vicente convida Lula, por meio da Ministra Dilma, para vir a Nova Andradina.

O vereador Vicente Lichoti esteve em Brasília entre os dias 5, 6 e 7 cumprindo várias agendas parlamentares e políticas.
A agenda mais importante em Brasília foi no último dia de sua viagem, onde o Vereador de Nova Andradina encontrou-se com a Ministra Dilma Rousseff pouco antes do ato mais esperado no Encontro Nacional com a Juventude do PT, o discurso de Dilma aos jovens petistas.
Após a entrevista coletiva concedida à imprensa, a Ministra Chefe da Casa Civil recebeu Vicente Lichoti, por meio do Ministro Alexandre Padilha das Relações Institucionais, na oportunidade, o Vereador entregou um ofício às mãos da Ministra Dilma, o qual convida o Presidente Lula a vir a Nova Andradina para uma agenda educacional, em visita ao Campus do Instituto Federal de Educação Tecnológica de MS instalado em Nova Andradina e receber a outorga do Título de Cidadão Honorário Nova Andradinense dada pela Câmara Municipal de Nova Andradina.
Vicente disse a Padilha que o IFMS/Nova Andradina representa um marco da educação tecnológica que garantirá desenvolvimento não somente para Nova Andradina, mas para toda a região.
Durante o encontro, renomados pesquisadores, como Marcio Pochmann, Paulo Abrão e Elisa Guaraná expuseram suas considerações sobre as políticas públicas necessárias para superar os problemas crônicos enfrentados pela juventude brasileira, como o desemprego, a falta de formação técnica e a violência.
Ministros de Estado também participaram do Encontro Nacional da Juventude. Além de Dilma Rousseff, estiveram presentes os Ministros Paulo Vanuchi dos Direitos humanos, Alexandre Padilha das Relações Institucionais, Guilherme Cassel do Desenvolvimento Agrário e a Ministra das Políticas Públicas para as Mulheres, Nilcéia Freire.
Lichoti encontrou-se também com a assessoria do Senador Delcídio e reforçou a cobrança da comunidade nova andradinense por melhorias no campo educacional. O Senador Delcídio, ao vir pela última vez a Nova Andradina, recebeu a comunidade escolar da Escola Estadual Nair Palácio e logo após o gerente da UEMS, acompanhado de professores e acadêmicos, os quais solicitaram emendas parlamentares para atender a construção de um anfiteatro na Escola Estadual Nair Palácio e de uma Sala de Tecnologia para atender o novo Curso de Computação, implantado na UEMS, Unidade Nova Andradina. A assessoria garantiu que estará respondendo positivamente às solicitações e procurarão os responsáveis pelas unidades de ensino.

Mandato Parlamentar de Nova Andradina é referência para o PT Nacional
Segundo a Presidenta Nacional da Juventude do PT, a gaúcha Severine Macedo, o mandato parlamentar de Vicente Lichoti tem se destacado e vem servindo de referência para a Juventude do PT em todo Brasil e a outros parlamentares municipais do partido.
O modo petista de atuar nos parlamentos prioriza a defesa das camadas populares, dos movimentos sociais, a propositura de Leis de inclusão social com atuação fiscalizadora dos Executivos, sem deixar de indicar ações que garantam a implantação de políticas públicas que beneficiem jovens, idosos, crianças, mulheres e outros segmentos que representam as minorias excluídas.
Severine Macedo vai acatar a proposta do Vereador Vicente Lichoti em criar uma frente nacional de vereadores jovens pela consolidação de propostas e ações que beneficiem a juventude brasileira excluída do emprego, da formação técnica e profissional, da produção e uso dos bens culturais e esportivos, sobretudo, incluir mais jovens na representação política.
O Fórum da Juventude serve de referência, pois tem motivado muitos jovens sobre a importância de cobrar seus e assumir com responsabilidade os seus deveres.
Vicente Lichoti encontra-se com novo Presidente do PT Nacional

O único vereador petista de Nova Andradina encontrou-se com o novo presidente do PT Nacional, José Eduardo Dutra e conversaram sobre a conjuntura política de MS.
Dutra mostrou-se conhecedor de cada movimentação da política local e acredita que em MS haverá disputa, assim como em RS, PE e no Pará, onde o petismo é adversário histórico do PMDB.
O presidente nacional do PT avalia que o quadro da candidatura Zeca é positivo e altamente competitivo. Adiantou ainda que André poderá ter como vice em sua chapa a prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet e acha difícil o PT compor com o DEM, dadas as diferenças ideológicas com o PT. Dutra confidenciou que esteve com o Deputado Federal Dagoberto Nogueira, o qual apresentou-lhe números de pesquisas favoráveis à chapa petista, onde lideram Zeca para o Governo do Estado, Delcídio e Dagoberto para o Senado.
Vicente mostrou-se surpreso com o conhecimento sobre a conjuntura política de MS esboçado por José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobrás, o qual deixou o cargo da empresa estatal para ser suscitado, em 1° turno, à presidência do PT nacional. "Num cenário em que a candidatura própria do PT ao Governo do Estado sofre terrorismo de setores da mídia e dos "missionários" do André, que diuturnamente espalham pelo MS que Zeca não será candidato, são importantíssimas as declarações do Presidente Nacional do PT, José Eduardo Dutra, reconhecendo a impossibilidade do PT compor chapa com André. Com isso, a candidatura de Zeca do PT torna-se irreversível e consolidada, já que o sentimento das ruas é pelo seu retorno ao Governo de MS", concluiu Lichoti.


2 de fevereiro de 2010

O direito de ir e vir nas periferias de Nova Andradina.


Nos últimos anos, Nova Andradina avançou na pavimentação asfáltica de vias urbanas como nunca. Embora, não seja uma exclusividade local, já que o Governo Federal, por meio dos Ministérios da Cidade e da Integração Nacional depositou bilhões de reais aos cofres das prefeituras para estas obras de infra-estrutura. 
Todavia, este benefício aplicado em Nova Andradina, mesmo com recursos federais, foi cobrado do contribuinte, não bastasse  os impostos já existentes, como IPTU, IPVA, ISS, ISSQN, ITBI, Iluminação Pública, os quais arrecadam para a municipalidade.
Em 2001 foi criada em nossa Cidade a taxa do asfalto. Não quero aqui discutir sobre o pagamento da taxa, até porque o povo aceita que se cobre, pois o benefício valoriza o imóvel. Porém, a nossa discussão versa sobre o valor que é cobrado do povo. Sem dúvidas, pagamos o asfalto mais caro do Brasil, não obstante, constatamos a má qualidade do mesmo.

Outro agravante: a falta de planejamento. As vias asfaltadas, com as chuvas, desaguam enxurradas que estão danificando as vias urbanas ainda não pavimentadas. Em diversos casos, as pessoas estão impedidas de entrar na própria residência, dada a calamidade que se encontram as ruas. Em meu bairro, por exemplo, vários munícipes, ao voltarem do trabalho, deixam seus automóveis em postos de gasolina e seguem a pé, já que seus veículos, sequer podem entrar na garagem de suas residências.

A ausência do serviço público na manutenção das ruas acaba sendo atribuída a São Pedro, o grande vilão que assola o povo no período mais chuvoso. Soluções? Alguns sugerem orar para o santo. Os que não acreditam no santo, preferem esperar a chuva parar. Outros acreditam no poder popular, cobrando a prefeitura para que comece a reverter em benefícios os impostos cobrados ou acionarão o Ministério Público cobrando que se assegure ao cidadão o Direito Constitucional popularmente conhecido como "ir e vir", previsto no enciso XV do artigo 5° da Constituição Federal.

O efeito Lula: Dilma subindo.

O eleitorado brasileiro, antes mesmo do começo disputa eleitoral, vem dando mostras de que vai optar pela continuidade do Governo Lula.
Bastou a desconhecida Dilma Rousseff aparecer 2 minutos no programa do PT que foi ao ar no mês de dezembro, para que a mesma subisse 10% em 30 dias conforme apontou a última pesquisa Vox Populi, o que é um fato inédito no Brasil. Outra pesquisa divulgada ontem (CNT/Sensus) aponta um empate técnico entre a pré-candidata do PT e José Serra do PSDB.
Para tanto, há razões que iremos explicitá-las em números:

1) Juros Nominais (Taxa Selic):
FHC (2002): 25% ao ano;
Lula (2008): 8,75% ao ano;

2) Inflação (IPCA):
FHC - 12,5% (2002);
Lula – 4,3% (2009);

3) Transações Correntes:
FHC - Déficit de US$ 186,5 Bilhões (1995-2002);
Lula - Superávit de US$ 44 Bilhões (2003-2007);

4) Exportações:
FHC - US$ 60 Bilhões (2002; crescimento de 39% em 8 anos);
Lula - US$ 153 Bilhões (2009; crescimento de 155% em 7 anos));

5) Crescimento Econômico:
FHC - 2,3% ao ano (1995-2002);
Lula – 5,3% ao ano (2004-2008);

6) Empregos Formais:
FHC – 1.700.000 (1995-2002);
Lula – 9.700.000 (2003-2009);

7) Balança Comercial:
FHC - Déficit de US$ 8,7 Bilhões (1995-2002);
Lula - Superávit de US$ 237 Bilhões (2003-2009);

8) Taxa de Desemprego:
FHC - 10,5% (Dezembro de 2002);
Lula – 6,8% (Dezembro de 2009);

9) Risco-País:
FHC - 1550 pontos (Dezembro de 2002);
Lula - 220 pontos (Janeiro de 2010);

10) Reservas Internacionais Líquidas:
FHC - US$ 16 Bilhões (Dezembro de 2002):
Lula - US$ 241 Bilhões (Janeiro de 2010);

11) Relação Dívida/PIB:
FHC - 51,3% do PIB (Dezembro de 2002);
Lula - 43% do PIB (Novembro de 2009);

12) Déficit Público Nominal (inclui despesas com juros):
FHC - 4% do PIB (2002):
Lula – 2% do PIB (2008);

13) Dívida Externa:
FHC - US$ 210 Bilhões (Dezembro de 2002) – 45% do PIB:
Lula - Negativa em US$ 36 Bilhões (US$ 241 Bilhões de reservas menos US$ 205 Bilhõs de dívida);

14) Salário Mínimo em US$:
FHC - US$ 56 (Dezembro de 2002);
Lula - US$ 275 (Fevereiro de 2010).

15) Inflação Acumulada (IPCA):
FHC - 100,6% (1995-2002);
Lula - 45% (2003-2009);

16) Pronaf:
FHC - R$ 2,5 Bilhões (2002);
Lula - R$ 15 Bilhões (2010);

17) ProUni:
FHC - Não existia;
Lula - 470 mil estudantes beneficiados;

18) PIB (em US$):
FHC - US$ 459 Bilhões (2002):
Lula - US$ 1,8 Trilhão (2009);

19) Produção de automóveis:
FHC - 1.791.000 (2002);
Lula – 3.130.000 (2009; crescimento de 74,8%);

20) Produção de máquinas agrícolas:
FHC - 52000 (2002):
Lula - 65000 (2007; crescimento de 25%);

21) Vendas de automóveis zero KM:
FHC - 1.465.000 (2002);
Lula – 3.140.000 (2009; crescimento de 114%);

22) Pagamento de juros da Dívida Externa em % das Exportações anuais:
FHC – 20,3% (2002);
Lula – 10,1% (2009);

23) Renda Per Capita:
FHC – US$ 2859 (2002);
Lula – US$ 9.300 (2009).

24) Coeficiente de Gini (Indica a Distribuição da Renda do Trabalho; quando mais próximo de 0 menor é a concentração da renda):
FHC - redução de 0,602 (1993) para 0,593 (2002);
Lula - redução de 0,593 (2002) para 0,544 (2008).

25) Indice de Pobreza:
FHC - 38,6% (1995); 38,2% (2002) - queda de 0,6 p.p.;
Lula - 38,2% (2002); 25,3 (2008) - queda de 12,9 p.p..

26) Gastos Sociais Públicos (% do PIB):
FHC - 19,2% (1995);
Lula - 21,9 (2005).

27) Pobreza Extrema (fonte: IPEA)
FHC - De 17,3% (1995) caiu para 16,5% (2002) (queda de 0,8 p.p.);
Lula - De 16,5% em 2002 caiu para 8,8% (2008) (queda de 7,7 p.p.).

28) Renda per capita mensal dos 10% mais pobres:
FHC/2001 - R$ 34
Lula/2008 - R$ 58 (crescimento de 70,6%);

29) Renda per capita mensal dos 10% mais ricos:
FHC/2001 - R$ 2316
Lula/2008 - R$ 2566 (crescimento 10,8%).

30) Criação de Universidades Públicas Federais
FHC = nenhuma;
Lula = 16 novas Universidades + meio milhão de vagas;

31) Criação de Escolas Técnicas - Institutos Federais de Educação Tecnológica:
FHC = Nenhuma;
Lula = 254 Escolas até 2010.

32) Combate a corrupção (operações da Polícia Federal)
FHC = 187 presos/ano;
Lula = 1258 presos/ano;

33) Efetivo da Polícia Federal
FHC = 2430 policiais;
Lula = mais de 10.000 policiais;

Fontes: Banco Central, IBGE, IPEA.