29 de janeiro de 2011

A importância do IFMS para Nova Andradina, por Reuri Servegnini

Vinda de uma história que se arrasta por aproximadamente 15 anos, a Escola Agrícola como é popularmente conhecida na região, passou por maus momentos até sua inauguração em 2010.
Essa esperada inauguração somente concretizou-se através da inciativa do Ex-Presidente da Replica Federativa do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, que no inicio de 2008 lançou um projeto de ampliação das Escolas Técnicas Federais, onde que qualquer cidade com mais de 40.000 habitantes que se dispusesse doar uma área, o Governo Federal entraria com toda a infra instrutura, e foi isso que aconteceu, nossa cidade tinha a área doada por um latifundiário.
Praticamente toda a instrutura existente no local foi descartada, sendo totalmente reconstruída. O Campus conta com salas climatizadas, laboratórios de informática, laboratório de aula prática, biblioteca com centenas de livros, uma quadra poliesportiva que brevemente será coberta, dois ônibus novos para transporte escolar.
Os professores são todos de altíssimo nível, são educadores que levam os alunos ao gosto pela aprendizagem, dando aos mesmos autonomia, incentivando a pesquisa, o trabalho em grupo, o companheirismo.
O mercado de trabalho é carente de mão de obra especializada, dados revelam que num futuro próximo toda profissão terá como requisitos básicos conhecimentos em Informática. O IFMS conta com dois laboratórios de informática, uma para aulas práticas, e outro para desenvolvimento do potencial dos alunos, como: desenvolvimento de jogos, programas, entre outros.
A grade curricular conta também com Grupos de Estudos, onde é pesquisado e debatido muitos assuntos e tendências na área da Computação.
Na disciplina de Agropecuária, o Campus de Nova Andradina é o que proporciona as melhores condições no Estado, por estar na zona rural, e por sua área ser extensa, podendo os alunos e educadores, desenvolverem todo tipo de trabalho de campo, tanto na agricultura, quanto na pecuária, proporcionando aos alunos uma melhor aprendizagem. Por onde eu ando,com quem eu falo sobre IFMS, eu tento ao máximo divulgar nosso Campus, eu tenho convicção que, para um aluno que está prestes a ingressar no Ensino Médio, não há na região do Vale do Ivinhema, melhor Instituição de Ensino.

Reuri Servegnini é trabalhador e estudante nova-andradinense do curso técnico em Informática, na modalidade Educação de Jovens e Adultos do IFMS - Campus Nova Andradina-MS

28 de janeiro de 2011

Mato Grosso do Sul: 30 anos...de confusão.

Não é de hoje que nos irritamos com a confusão entre os nomes dos Estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Lá se vão 30 anos da divisão do Estado decretada por Ernesto Geisel (1977), e nesta história, MS é o maior prejudicado.
Essa matéria não é novidade. Já se falaram em troca do nome de MS, mas as pessoas mais tradicionais e conservadoras tiveram suas vozes mais ressoadas no intuito de nada mudar a este respeito.
As primeiras idéias surgiram por volta do ano 2000, quando o ex-governador Zeca do PT defendeu a mudança do nome para Estado do Pantanal, levando em conta que a maior fatia (67%) da planície alagada admirada em todo o Planeta, fica em MS. Porém, naquele contexto, Zeca sofreu ataques de políticos e da própria mídia que o qualificou de oportunista, acusando-o de ter intenção de implantar a sigla PT ao Estado, mesma sigla do partido o qual é filiado.
O assunto tomou maior proporção após o capítulo da novela Insensato Coração, última sexta-feira (21), onde um diálogo entre as personagens Luciana (Fernanda Machado) e Pedro (Eriberto Leão) deu a entender que a cidade sul-mato-grossense de Bonito, a mais importante riqueza turística da região, ficaria no Mato Grosso.
Esse último fato foi o estopim, dentre tantas outras confusões praticadas nos meios de comunicação; erro crasso, também cometido por nossos amigos e parentes de outros Estados, os quais se referem ao nosso Estado chamando-o de Mato Grosso.
A confusão não fica só na revolta do sul-mato-grossense, é uma falha que reflete inclusive na economia. Isso mesmo, perdemos dinheiro com esse erro que afugenta turistas para MT. Opiniões como a do presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de MS), acreditam que um novo nome traria maiores investimentos para o MS.
Ao início de 2010, o Deputado Arroyo(PR) encaminhou um Projeto de Lei estabelecendo as regras e normas para se fazer um plebiscito em MS para discutir e votar sobre a troca do nome do Estado. O Deputado é entusiasta do nome "Estado do Pantanal", com sigla PN.
Quanto a este nome sugerido para a mudança, parte da população que mora distante da região do Pantanal, acabam por discordar, pois não tem identidade cultural com a referida região.
Acredito que a discussão deve ser feita, assim como também defende o atual governador, André Puccinelli. Um plebiscito torna democrática essa discussão, onde favoráveis e contrários poderão opinar e defender suas teses. "Estado do Pantanal" não é a única sugestão. Os nomes "Estado de Campo Grande" ou "Estado de Maracajú" (nome da principal serra que corta transversalmente MS) também ventilam entre os contrários a manutenção do nome atual.
Sobre uma coisa não me sobra dúvida: com a mudança do nome ganharemos muito, fortaleceremos nossa identidade cultural, avançaremos no turismo e, com certeza, teremos maior projeção nacional. A Rede Matogrossense de Televisão, com sede em Cuiabá, mantenedora da TV Morena, emissora da Rede Globo em MS, talvez não fará ecoar esta idéia, pois teme perder mercado publicitário. Do mesmo modo, o Governo de MT, pois passaria a perder os dividendos colhidos com este equívoco.
A mudança fortalece nosso Estado, mas contraria os interesses particulares de poucos que, sem dúvida, aparecerão camuflados de saudosismo e paixão nos discursos dos conservadores e tradicionalistas.






27 de janeiro de 2011

Serra abandonado no próprio PSDB

Serra começa a colher os frutos da truculência e arrogância que plantou em seu próprio partido. Colhe também os frutos de uma política mesquinha, na qual se utiliza de cargos eletivos para trampolim eleitoral.
O PSDB bem que tentou emplacar José Serra como Presidente do Brasil, contando inclusive com setores nazi-fascistas, conservadores e racistas, com amplo apoio da Globo, Veja e dos grandes jornalões do país, mesmo assim, amargou mais uma derrota para o programa de transformações sócio-econômicas implementados pelo PT e sua coalizão.
Serra, sequer terminou um mandato pelo povo confiado, vez ou outra encontrava êxito eleitoral sempre patrocinado pela mídia com sede na Av.Paulista, inclusive por armações (como a bolinha de papel que virou objeto de 2kg). De quebra levou o que jamais imaginaria, uma surra de uma mulher desconhecida que jamais disputara uma eleição. De lambuja, leva o ostracismo e a pecha de ultrapassado em seu próprio partido.

26 de janeiro de 2011

Desafio de 2011: FICHA LIMPA MUNICIPAL

Dentre os Projetos de Lei que encaminhamos para estudos na Câmara de Nova Andradina, gostaria de destacar o FICHA LIMPA MUNICIPAL.
Esta propositura visa disciplinar as nomeações de cargos de confiança e comissão tanto no Executivo, quanto no Legislativo Municipal. O projeto, com toda certeza, vai gerar polêmica, pois na prática, proíbe a nomeação de pessoas em débito com a Justiça por crimes contra o patrimônio público ou privado, contra o sistema financeiro, meio ambiente e saúde pública. Vetará também a nomeação de condenados por crimes eleitorais, como a compra de votos, aos condenados por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro ou sonegação. Impedirá a nomeação de agentes públicos cassados por corrupção, de qualquer pessoa condenada por racismo, abuso de autoridade ou por crime contra a vida e a dignidade sexual.
Em suma, o Projeto de Lei segue as orientações da OAB, CNBB e diversas outras entidades populares, que desde 2009 espalharam pelo país abaixo-assinados em favor desta Lei que dificulta o ingresso de agentes criminosos em cargos eletivos, tanto no Executivo, quanto no Legislativo.
Portanto, convoco a sociedade para a defesa deste debate iniciado na Câmara de Vereadores de Nova Andradina, no intuito de impedirmos o acesso de pessoas condenadas por Órgão Colegiado do Poder Judiciário em cargos de secretariados, chefias e assessorias, pelas razões acima citadas, nos últimos 8 anos. 

21 de janeiro de 2011

SALVE O RIO. Por Pr. José Luis

Nossos irmãos que moram em Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis estão sofrendo muito em virtude das fortes chuvas.
Perderam entes queridos, casas, móveis, enfim, estão necessitando de nossa ajuda.
E no pensamento de que não se deve somente lamentar, precisamos conforme nos ensinou cristo, ir ao encontro da prática de amor ao próximo ajudando no que for preciso.
Essa solidariedade está sendo demonstrada por toda a população no país.
Aqui em Nova Andradina, a comunidade evangélica sara nossa terra, está mobilizando-se em conseguir alimentos não perecíveis, água, roupas e que para esse fim terá à frente dessa causa tão nobre, os jovens de nossa comunidade.
Eles estão autorizados a fazer visitas à população, nesta cidade, recolhendo esses produtos ou doações, que serão enviados aos irmãos cariocas.
Deus em sua sabedoria infinita saberá recompensá-lo com bençãos perenes nesse ato.
Nosso muito obrigado!

Pr. José Luis Catarino Rocha (Sara Nossa Terra)
Contatos: (67) 8112-6549

POSTOS DE COLETA:
Igreja Sara Nossa Terra, R: Valter Hubacher, 958
(Equipe AZUL: 9665-8565)

Câmara de Vereadores, R: São José, 664
(Acessoria Vicente: 9605-6613)

Farmácia Nikkei – Av. Moura Andrade

Zk Produções – Rua Santa Lúcia - 1668

Salão da Rosana – Av Moura Andrade

Caliper Academia – Av. Eurico Soares Andrade.

15 de janeiro de 2011

Vamos à luta, jovens! Por Gustavo Maia

Eu gostaria de poder contar outra realidade. Porém, preciso ser sincero: espanta-me ver o que não é feito.
Isso mesmo. Espanta-me ver, exatamente, aquilo que não é feito.
Espanta-me a juventude que não reage. Espanta-me a cultura que não é valorizada. Espanta-me ver a sociedade que não abre os olhos diante de tanta corrupção. Espanta-me ver os movimentos juvenis que não resistem ao descaso. Espanta-me ver projetos natimortos. Espanta-me ver jovens que sonham com um dia melhor, e apenas sonham.
Isso me espanta!
E de todo esse espanto, o que mais me causa estranheza, é a contradição que há na falta de atitude dessa juventude de Nova Andradina e região.
Bob Marley já dizia: “Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”. E com isso, eu me pergunto sempre por onde andaria aquela turma do sacode.
Onde está a atitude? A coragem de ir á luta enfrentar os desafios e abraçar as conquistas?
Onde está aquela rapaziada que não foge da fera e enfrenta o leão? Por onde andará a nossa juventude que não corre da raia a troco de nada?
Gostaria de poder dizer que acredito é na rapaziada. De dizer que ponho fé na fé da moçada. Dizer que vou á luta com essa juventude. Eu queria poder dizer que vou ao bloco dessa mocidade. Mas cadê a mocidade?
Onde está a voz que deveria estar gritando pela cultura? Será que os poderosos conseguiram fazê-la calar?
Onde estão os olhos que deveriam estar olhando as dificuldades como um obstáculo a ser vencido? Será que o medo os cegou?
Só espero que essa geração acorde a tempo.
Não a tempo de ir ao enterro da cultura, mas sim de vê-la doente e dar uma injeção de ânimo a ela.
Espero que os jovens despertem a tempo de perceber que a sociedade precisa de cada um deles.
Espero que ainda dê tempo de reagir! Espero que dê tempo de enfrentar o leão.
Espero, francamente, que ainda dê tempo de lutar. Lutar para que sonhos se realizem. Lutar para que projetos aconteçam.
Eu espero a atitude jovem.
Eu espero uma atitude revolucionária no hoje, para que o amanhã seja realmente diferente.
Eu acredito é na rapaziada!

*Gustavo Maia é secundarista do 3°ano do ensino médio da Escola Estadual Nair Palácio de Souza.

10 de janeiro de 2011

Do banqueiro pão duro ao trabalhador na fila.

O site http://novanews.com.br/ publicou nesta segunda-feira, 10, a denúncia de um internauta sobre o descumprimento de Lei Municipal conhecida como a "lei dos 15 minutos", o que deveria ser o tempo de espera nas filas de bancos. Embasado na senha de espera, o munícipe confirma sua entrada  à agência do Banco do Brasil às 13h03, sendo atendido às 14h18, ou seja, uma hora e quatorze minutos depois.
O que era ruim, ficou caótico para a vida dos nova-andradinenses. Antes mesmo da publicação desta matéria, estive in loco vistoriando todas as agências bancárias, lotéricas e postos de recebimento de contas tarifárias, a partir da justa reclamação de um munícipe cobrando-me o cumprimento da Lei que vigora há 10 anos em Nova Andradina.
"Nunca antes na história deste país" os bancos lucraram tanto, não somente as custas das inúmeras tarifas e taxas de juros muito acima do que propõe o Banco Central. Não bastasse esse duro golpe no bolso do contribuinte, os bancos esfolam o cidadão oferecendo um péssimo tratamento ao cliente, com poucos atendentes de caixa e poucos caixas-eletrônicos, não obstante, quebrados, obrigando a população a procurar as lotéricas e postos de recebimento de tarifas.
Nas lotéricas, pontos de jogos, 4 de cada 5 pessoas que estavam nas filas de hoje visavam pagar algum tipo de tarifa. Outro problema apontado pelas pessoas que estavam na fila é que as tarifas públicas, como a energia elétrica e abastecimento de água estariam sendo centralizadas em um único ponto da cidade, o qual, de tanta procura passou a ter dificuldade no atendimento aos contribuintes. Para completar o drama do trabalhador que tem no horário do almoço seu momento de folga para cumprir com assuntos pessoais, o tempo de espera nas filas compromete seu descanso e a alimentação.
Pelo que pesquisei no Ministério Público, já existe uma ação civil contra as agências bancárias que estão descumprindo a "Lei das filas".
A Lei existe, e é para ser cumprida, mas a Prefeitura falha na fiscalização e punição destas empresas com multas. Mecanismos legais há de sobra. O que falta é ação política, sobretudo, judicial para a solução do problema.

*Vicente Lichoti é Presidente da Comissão de Controle e Eficáfia Legislativa da Câmara Municipal de Nova Andradina. A Comissão Permanente tem a função de fiscalizar o cumprimento das Leis vigentes no Município.

5 de janeiro de 2011

Até logo, Lula!

Jamais poderia iniciar 2011 sem homenagear a pessoa de Luiz Inácio Lula da Silva, a figura brasileira mais popular de todos os tempos. De retirante nordestino, flagelado, vítima da pobreza extrema, ainda no início da juventude sustenta sua família e tem no curso técnico de torneiro mecânico do Senai, talvez a chave oportuna para a mudança de sua vida, de uma vez por todas.
Falar de Lula é motivo de orgulho. Meu pai, Jamil Lichoti, metalúrgico no ABC paulista nas décadas de 70 e 80, por muitas vezes cruzou com Lula nas portas de fábricas e em grandes mobilizações, como a assembléia dos trabalhadores no Estádio de Vila Euclídes, nos piquetes do Paço Municipal e em frente a Igreja Matriz de São Bernardo. Foi na minha cidade natal que Lula organiza o sindicalismo de massas, uma das maiores resistências ao Regime Militar, e funda o Partido dos Trabalhadores, hoje o maior partido socialista das Américas, o qual sou filiado desde 1998 e nele milito desde que me entendo por gente.
Homem do povo, percorreu o Brasil de ponta a ponta na Caravana da Cidadania, ouvido, partilhando, conhecendo a dor do povo que ele mesmo sentira na pele. Não recebeu título de doutor em faculdade alguma, mas por sua experiência concreta e cotidiana, no contato com as pessoas, enfim, no conhecimento do que é o Brasil em sua essência, recebe do povo o maior diploma que um brasileiro pudesse vir a receber: o de Presidente da República.
Seu Governo inaugura uma nova fase ao Brasil. O Brasil retoma o crescimento econômico casando-o com distribuição de renda. De subserviente no cenário internacional, o país passa a ser respeitado. Do viés da dependência aos EUA, passamos a ter o que antes não tínhamos: soberania. A promessa antiga de "país do futuro", em seu governo tornou-se esperança no país do presente, dando ao povo auto-estima jamais sentida em outros momentos da história, colocando nossa nação no patamar de sétima maior potência econômica do Globo Terrestre.
Aos que discordam, desculpe-me. Não se trata de religião, nem veneração, mas falar de Lula conforta a consciência daqueles que lá em 1989 já o defendia como alternativa de mudança para o país, e assim o foi. O canto "Lula-lá", antes motivo de reprimenda, de rancor ideológico, de ódio de classe para uns, sempre foi-nos motivo de esperança e hoje, sensação de dever cumprido.
Combatemos o bom combate, guardamos a fé e a esperança no Brasil, porém, a luta continua.
Viva o Brasil! Viva Luiz Inácio Lula da Silva!