29 de janeiro de 2009

"Um outro mundo é necessário!"

Ao aproveitar o lema do Fórum Social Mundial (Um outro mundo é possível), foi que Hugo chavez, Presidente da Venezuela, deu o tom ao encontro "Diálogo Sobre a Integração da Nossa América", realizado em Belém do Pará. Além do venezuelano, também participaram os presidentes Evo Morales (Bolívia), Fernando Lugo (Paraguai), Rafael Corrêa (Equador) e Lula (Brasil).
Esta é a 9ª edição do FSM que, realizada na Amazônia do Brasil, vem representar um contraponto à política neoliberal e capitalista, reunindo um público recorde - são mais de 120 mil inscritos em mais de duas mil atividades que acontecem paralelamente até 1º de fevereiro.
No período em que fui estudante de filosofia tive a satisfação de participar das edições de 2001 e 2002 na cidade de Porto Alegre e, fazendo parte desta história, alimentei mais ainda os meus sonhos de ver acontecer um mundo diferente e necessário, de respeito às diferenças, de justiça social e de paz, no entanto, para que assim concretizemos é preciso lutar.
Entendo que neste ano o Fórum Social vem enterrar de uma vez por todas o neoliberalismo, sistema econômico que só produziu miséria, violência e disparidades sociais, que diminuiu a capacidade de ação do Estado, principalmente nos países mais pobres, onde a política do Estado Mínimo ajoelhou-se ao capital financeiro em detrimento aos investimentos em educação, saúde, desenvolvimento sócio-econômico-sustentável e políticas públicas de proteção das camadas minoritárias e vulneráveis de nosso povo.
Esta crise do sistema financeiro global, desmoralizou e desmantelou todas as premissas favoráveis a política de aniquilamento estatal com atenção unicamente voltada para o capital privado. O FSM, deverá, de forma lúcida e integrada, partilhar experiências e apontar caminhos concretos para a saída desta crise econômica.
Nunca em nossa história tantos países foram governados por forças de esquerda e progressistas, especialmente na América Latina. Estamos criando as condições para um desenvolvimento e uma integração de novo tipo, capazes de enfrentar e superar, de modo democrático e pacífico esta crise em benefício da maioria.
Oxalá, esta nova onda política e cultural tome conta de muitos corações e mentes e triunfe nas ruas, nas escolas e universidades, no campo e na cidade, para que juntos nesta jornada transformemos esta realidade num outro mundo necessário e urgente!

9 de janeiro de 2009

Eleitorado feminino perde representação na Câmara.

Se a representação feminina já era pequena na Câmara Municipal, agora acabou! Depois de 20 anos de presença feminina ininterrupta no Legislativo Municipal (ex-vereadoras Laurecy Tomazinho, Fátima Guedes e Célia Dan), mesmo a população de Nova Andradina elegendo com mais de 700 votos uma única mulher para esta Legislatura, no caso, a próxima secretária de Assistência Social, Maria Eugênia Bruno Andreassi, desta vez, o público feminino perderá representação na Câmara a partir do afastamento de Maria Eugênia de suas funções enquanto Vereadora.


Para piorar, não sei se por lápso ou por ato falho, a Vereadora Licenciada explicou sua decisão de afastar-se, em entrevista à Rádio Excelsior FM, em resposta ao pedido do ex-prefeito Roberto Hashioka; ora, o atual prefeito trata-se da pessoa de Gilberto Garcia. Ademais, comprometeu-se em continuar firme no propósito de atender ao povo mais carente a frente da Secretaria de Assistência Social desenvolvendo projetos que incluam os mais necessitados.

Esperamos que a Assistência Social tenha mais recursos da atual administração, pois a anterior somente tocou obras, esquecendo-se da grande demanda social, ao mesmo tempo em que a SEMCIAS fez pouco mais que distribuir os recursos dos programas sociais bancados pelo Governo Lula, sem atacar de frente os problemas crônicos que enfrentam nossas crianças e jovens que, tão cedo, já estão expostos ao consumo e ao tráfico de drogas, problemas estes, visíveis à luz do dia em nossas praças e regiões periféricas da Cidade.
Pra finalizar, ratifico as palavras da ex-vereadora Célia Dan, que ontem, em entrevista a Rádio Cacique, afirmou que tal atitude representa um retrocesso para as lutas feministas encampadas em Nova Andradina.

Às mulheres, fica aqui o compromisso do nosso Mandato Alternativo e Popular em estar disponível para defender seus direitos e avançar nas conquistas alimentadas pelas discussões e debate sobre a questão de gênero. Ora, as mulheres que representam a maioria do nosso eleitorado e que ao longo dos anos inova e ocupa espaços anteriormente negados a elas, não podem ficar à margem da representatividade política em nossa Cidade.

8 de janeiro de 2009

Boa Tarde, Galera!

Sejam bem-vindos a este ponto de encontro!
Queremos com vocês estabelecer contato aproximado para recolhermos sugestões, reclamações, propostas e críticas.
Para melhor comunicar o nosso perfil político e as ações do nosso mandato parlamentar (nosso, porque não se elege vereador com um só voto), estamos criando este portal de diálogo com o eleitorado e, principalmente, com as pessoas que se propõe a participar da contrução da sociedade que queremos.

Forte abraço e vamos à luta!