...do alto de minha vassoura viria em público, neste blog ou em qualquer outro meio, repudiar a atitude do jornalista Boris Casoy por fazer comentários preconceituosos em relação ao meu trabalho, a minha profissão, ao ganha-pão de minha família.
Todos os dias, do alto de minha vassoura, varro a poluição e a imundície deixada pela podre elite a qual o senhor Boris Casoy bem representa.
A elite, que nas ruas, nas praças, nos becos e avenidas afora espalham a sujeira dos lixos, é a mesma que mantem figuras como o senhor para propagar discriminações, ódio de classe e rancor ideológico contra todos que os lutam contra as injustiças e a todos que, com coragem, varrem o lixo da imoralidade, da indecência, do egoísmo, da miséria e da ganância de seus patrões que teimam enriquecer as custas da exploração dos trabalhadores. Já disse uma vez e repito: se no Brasil os pobres odiassem os ricos, do mesmo modo em que os ricos odeiam os pobres, teríamos um iminente banho de sangue.
Senhor Casoy, quisera o senhor ter a honradez de empunhar a minha vassoura. Quiseras ter a dignidade de uma pessoa humilde e honesta para compreender que o dinheiro que mantem a sua gordura e a sua mesa farta de supérfluos não acrescenta o tamanho do seu caráter, o tamanho da sua vergolha. E por falar em vergonha... Ah! Que ironia... o seu jargão muito exprime a palavra que muito lhe falta.
Da poltrona em que sentas para noticiar com isenção e imparcialidade, o que vemos é o preconceito e a arrogância. Bom mesmo é se todos os brasileiros usassem as vassouras da moralidade e, sem medo, varressem ao lixo do desprezo todos os idiotas e de mentes mesquinhas que insistem limitar e subestimar a capacidade do povo brasileiro.