Aproveitando nossas raízes judaico-cristãs, não se esquecendo que, constitucionalmente, nosso Estado é laico, façamos uma adequação dos Dez Mandamentos das Escrituras Sagradas ao meio político para que sirva como regra sagrada à pessoa pública brasileira, desde servidor de carreira até aos eleitos pelo povo:
1. AMARÁS A PROMOÇÃO DO BEM COMUM, e não dos seus bens patrimoniais;
2. NÃO PRONUNCIARÁS A EXPRESSÃO ‘INTERESSE PÚBLICO’ EM VÃO, confundindo-a com a idolatria dos negócios privados;
3. GUARDARÁS NÍTIDA SEPARAÇÃO ENTRE DEDICADO TRABALHO E SALUTAR DESCANSO, desfrutando deste sem nenhuma vantagem indevida;
4. HONRARÁS TODOS OS ANTECESSORES QUE PRATICARAM A HONESTIDADE, o serviço e a justiça;
5. NÃO MATARÁS A ESPERANÇA DO POVO com práticas que degeneram o sentido maior da política;
6. NÃO COMETERÁS ATOS DE PROMISCUIDADE ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO;
7. NÃO ROUBARÁS O ERÁRIO, em nenhuma das inventivas formas que a corrupção sistêmica criou;
8. NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO nem obrigarás sua assessoria de imprensa a mentir para esconder viagens e relações;
9. NÃO COBIÇARÁS O QUE NÃO TE PERTENCE, nem darás privilégios a teus cônjuges, parentes ou amigos;
10. ZELARÁS COM RIGOR MÁXIMO PELO PATRIMÔNIO PÚBLICO que transitoriamente gerencias.