20 de outubro de 2011

Grande Renato Russo... "fala demais por não ter nada a dizer".


Muitas vezes somos traídos pela tendência de falar sem pensar e de forma irrefletida. Claro que sim! Já fui vítima de mim mesmo.
Deus, em sua infinita sabedoria, nos fez possuidores de uma só boca e dois ouvidos, querendo com isso que utilizássemos em dobro nossa capacidade de ouvir e nos habituássemos à contenção de palavras inúteis e julgamentos impróprios.
Até Charles Chaplin já nos alertava sobre a armadilha do “falar demais”. Renato Russo também cantava "fala demais por não ter nada a dizer".
É complicado isso, mas realmente tem gente que fala demais. Psicólogos explicam que quem fala demais fala porque sente prazer nisso, e acha-se importante naquele grupo só pelo simples fato de estar passando uma informação que ninguém mais tem. A vontade de ‘aceitação’ e de externar essa sensação é tanta que a pessoa perde a noção do que diz, inventa e/ou aumenta em relação à ‘notícia’ que está transmitindo a terceiros. Geralmente esse tipo de pessoa fala de assuntos alheios justamente por achar que não tem nada interessante a dizer a respeito de si mesma. 
Certo teórico da comunicação, escreveu: “Nossa vida seria mais longa e rica se despendêssemos a maior parte dela na tranqüilidade silenciosa do ouvir pensativamente”. 
O ser humano é inquieto por natureza, mas na comunicação eis o seu maior desafio: saber o que falar e aprender a ouvir o que os outros têm a dizer e, isso não quer dizer que você tenha que aceitar como verdade, mas o respeito é pressuposto primordial.
Para falar bem não basta uma boca, pois até o corpo fala. Há muita gente que, não sabendo usá-la, não tem conseguido seus objetivos, pois esquece-se em dizer "faça o que digo, mas não faça o que eu faço". Isso, não somente na política, mas na vida cotidiana, íntima e profissional.

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