Quando estudante do primário me cansava de ouvir que o "Brasil é o País do futuro". Nesse sentido, o anúncio da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas 2016 me fez crer que este futuro está começando.
Uma elite que tem a cara virada para a Europa e EUA e o traseiro voltado para o Brasil, seja no monopólio midiático, seja no meio político, sempre produziu no inconsciente do povo brasileiro que éramos um País de segunda classe, um País fraco e dependente.
E realmente éramos, até que surgiu um homem do povo na presidência, mas com uma inteligência empírica fora do comum, certamente, inspirada por Deus.
O pessimismo e a mentira divulgada diuturnamente pelos conservadores de direita, com o apoio da grande mídia brasileira, até agora foram as armas da oposição sem rumo e sem argumento verossímil. Se utilizaram diversas vezes de escândalos fabricados à ótica golpista de tentar impedir um dos melhores governos que este País já teve. Eles tiveram 500 anos de governança e provaram que, além de incompetentes, sempre trabalharam para que o Brasil não passasse de um país colonial a ser explorado.
Luis Inácio Lula da Silva, juntamente com a força do povo, elevou o Brasil ao patamar de potência mundial, ora, em números brutos, a economia brasileira poderá fechar este ano entre as seis maiores do planeta. E o que isto significa para um País ainda desigual? Significa que agora somos respeitados lá fora, embora muitos brasileiros ainda não tenham a percepção desta realidade.
As viagens do Presidente Lula mundo afora foram determinantes na expansão comercial com o Mercosul, China, Índia, Rússia, Europa e África, criando um novo ciclo de desenvolvimento econômico, sem a corriqueira dependência que tínhamos com os EUA.
Com Lula e o PT, o Brasil equilibrou suas contas externas, hoje tem dinheiro em caixa, mais de 220 bilhões de dólares, quitou aquela bilionária dívida junto ao FMI, expandiu sua visão internacionalista, perdoando devedores pobres, como a Angola e Moçambique, provando para o mundo ser uma nação que vem combatendo a fome, incluindo as famílias pobres no mercado de trabalho e de consumo, que vem ampliando o acesso ao Ensino Superior, principalmente às classes desfavorecidas e, para completar este currículo invejável, diante da maior crise econômica do capitalismo depois de 1929, fomos a última nação a entrar em recessão e a primeira a sair dela.
O mundo se rendeu ao Brasil, tanto que nem a influência de Barack Obama foi capaz de barrar o sonho brasileiro de sediar os jogos olímpicos, prerrogativa dos países de "primeira classe" ou de "primeiro mundo". E agora, mais do que nunca, dá pra sentir que vale a pena sonhar um novo Brasil possível.
Estamos certos de que somos mais fortes para vencermos as desigualdades e injustiças sociais. E quanto ao futuro... o futuro já começou para o nosso povo que, de 'deitado etenarmente em berço esplêndido', resolveu acordar este Gigante, por sua própria natureza.