Para começar, nunca fui muito fã de cinema. Um filme ou outro me desperta a curiosidade. Seja de ficção científica ou qualquer outra comédia roliudiana.
Pra mim o filme "Lula, o filho do Brasil", trata-se de mais um tipo grotesco de ficção roliudiana, se é que entendo bem de cinema, até porque não tenho muita autoridade para falar do tema. O que sei é que o mesmo é apenas um filme. Qualquer semelhança com personagens da vida real é mera coincidência.
Pra mim o filme "Lula, o filho do Brasil", trata-se de mais um tipo grotesco de ficção roliudiana, se é que entendo bem de cinema, até porque não tenho muita autoridade para falar do tema. O que sei é que o mesmo é apenas um filme. Qualquer semelhança com personagens da vida real é mera coincidência.
Mas o que me chama a atenção é que a tal produção cinematográfica virou tema de discussão nas páginas políticas, ou seja, virou mais um factóide para a oposição ao Governo se espernear. A mídia, principal partido de oposição, busca a todo tempo ligar o filme ao governo, e mais, trata-lo não como uma produção cultural, mas sim, um material de campanha para 2010.
Se essa estratégia não funcionar, em cenas do filme logo vão descobrir algum carrinho de pipoca em que o pipoqueiro vende maconha e vão culpar o filme por isso. Vão dizer que "Lula, o Filho do Brasil", incentiva o tráfico de drogas. Que incentiva o personalismo ou o populismo político que provoca lavagem cerebral ou que faz apologia à pobreza.
Confesso: eu nem estava interessado em assistí-lo, mas com tanto ódio de classe que o mesmo reproduz, não por seu conteúdo, mas pelo horror e nojo que a elite tem sobre Lula, o petismo e os pobres deste país, sinto-me obrigado a conferir cada cena do mesmo.
Confesso: eu nem estava interessado em assistí-lo, mas com tanto ódio de classe que o mesmo reproduz, não por seu conteúdo, mas pelo horror e nojo que a elite tem sobre Lula, o petismo e os pobres deste país, sinto-me obrigado a conferir cada cena do mesmo.
Eu sabia da existência do ódio de classe no Brasil. Mas nunca imaginei que poderia chegar a esse ponto. Eles não só odeiam o Lula. Eles odeiam qualquer coisa que passe perto do Lula. Não basta dizer que foi tudo sorte, foi tudo por acaso, que os oito anos de Lula foram apenas continuação de FHC, que Lula apenas esquentou a cadeira para José Serra. É preciso matar, salgar e enterrar. Se os pobres brasileiros odiassem os ricos tanto quanto os ricos odeiam os pobres, o Brasil viveria um banho de sangue.
A elite cansada ficou paranóica, tanto que cheguei a verossímil constatação: a mesma precisa de tratamento psiquiátrico.