O comprometimento com a imparcilidade da "Grande Mídia" brasileira é tão nulo que beira à militância partidária, e que se diga de passagem, de cores "atucanadas". Há um ano atrás, quando Dilma começara um tratamento contra um cancer, os comandados do PiG - Partido da Imprensa Golpista - diziam que a Dilma não seria uma candidata competitiva; depois, que Lula não conseguiria transferir seu prestígio; noutra vez, que Dilma nunca disputara uma eleição em toda a sua vida e por isso não teria cacoete eleitoral.
Disseram ainda que o PT teria que preparar um plano B, pois Dilma não emplacaria seu nome nas pesquisas de intenção de voto. Pois bem, 2009 terminara e Dilma consolidava seu nome à disputa presidencial. Deu-se então um corre-corre danado na oposição na tentativa de frear o crescimento contínuo da ex-Ministra de Lula.
Disseram ainda que o PT teria que preparar um plano B, pois Dilma não emplacaria seu nome nas pesquisas de intenção de voto. Pois bem, 2009 terminara e Dilma consolidava seu nome à disputa presidencial. Deu-se então um corre-corre danado na oposição na tentativa de frear o crescimento contínuo da ex-Ministra de Lula.
E a mídia oposicionista acusava Lula, diuturnamente, de fazer campanha para a sua pré-candidata. Depois disso, todos os meios de informação da "Grande Mídia" fizeram a maior folia para apresentar o que todos já sabiam: que José Serra seria o candidato do PSDB à Presidência da República. Fabricaram até pesquisas como o Ibope e Datafolha, para manipular um eventual crescimento da popularidade do tucano, o que depois fora desmentido por outros institutos de pesquisas.
Ao início do mês de maio o PT apresentou seu programa político na TV com forte exposição da candidata Dilma e os comentaristas e analistas políticos concluíram que foi crime eleitoral por propaganda extenporânea. Mas o resultado até eles já esperavam: Dilma subindo e Serra caindo nas pesquisas. Explicação: a Dilma só subiu porque apareceu na TV ao lado do Lula e o Serra não apareceu. Bom, o Serra não tem mesmo que aparecer ao lado do Lula, a ele restou FHC, Roberto Jefferson e o Arruda.
DEM, PPS, PTB e PSDB, que antes se escabelaram por causa da aparição de Dilma na TV, apresentaram em suas propagandas a figura cansada e abatida de José Serra na espectativa do tucano voltar ao patamar do início do ano que lhe dava uma vantagem de mais de 10 pontos a frente da petista. Para os analistas, o que para o PT era crime, ao PSDB e aliados não passava de uma estratégia eleitoral. Ora, Dilma teve 10 minutos na TV, Serra teve 40 minutos. Para coroá-los, o que se esperava era uma queda acentuada de Dilma e uma substancial subida de Serra. Ledo engano! Dilma, conforme o Ibope alcançou 40% e Serra caiu para 35%.
Nem o tal dossiê arranjado para desestabilizar a candidata Dilma surtiu o efeito esperado. E o que se espera? Amanhã tem mais pesquisa. É a do Vox Populi. Alguém tem algum palpite?
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